Crítica Filme: Em Ruínas

 

CRÍTICA DO FILME

Imagem reprodução


Em Ruínas

2024, 1:48 min, Coreia

Gênero: Ação, Aventura, violência, apocalíptico

Direção: Heo Myeong-haeng

Produção: Lotte Entertainment; Climax Studio; Bigpunch pictures; Nova Film e Netflix

Sinopse

Uma história apocalíptica nos termos coreanos mostra uma população pós apocalíptica em dificuldades. Um caçador experiente precisa impedir um plano de um médico, que realiza experimentos em humanos para uma futura evolução da humanidade, mas que infelizmente procura benefícios próprios.

Fizemos uma busca nas cenas para descobrir possíveis subliminares, e você vai saber na crítica final. Leia até o fim para descobrir.

HISTÓRICO

As cenas iniciais mostram um laboratório em ruínas, e uma jovem sobre a mesa médica. O doutor Yang Gi-Su tenta persuadir uma equipe de que havia encontrado a cura. O problema é que nesse momento uma erupção catastrófica começa no local devastando tudo ao redor.

Cenas de um mundo destruído são apresentadas em sequências para ampliar a teoria de um mundo em ruínas, a partir daquele momento.

Logo no início um jovem caçador é ajudado quando sofre um ataque de um crocodilo enfurecido. Nesse cenário o método de sobrevivência é apresentado como resultado da destruição do modo comercial de hoje. Os meios são vistos como primitivos naquele momento. A ideia é revelar um mundo em total destruição por uma catástrofe mundial. Ficar revelado também, que o mundo passou por um processo denominado apocalíptico, e somente uns poucos sobreviventes que procuram sobreviver.

O INÍCIO

Logo uma comunidade aparece como sendo a única sobrevivente, e que depende de um comerciante caçador para conseguir alimentos. É aqui que você ouvirá a frase, “faz tempo que o mundo acabou”, uma mostra do roteiro que está em cena.

Fica evidente também, que, os residentes coreanos acreditam em um evento do fim do mundo apocalíptico. Esse gênero está presente em muitos roteiros do Ocidente, que são bastantes conhecidos. Só que, nesse cenário de expansão cinematográfico, o Oriente está investindo diretamente, como percebemos nos Estúdios de gravações, o roteirista e personagens orientais.

Alguns outros títulos já foram lançados anos anteriores, mas ainda não foram divulgados em idiomas como o português, nem houve traduções das películas. Mas, parece que as gigantes de Streamer, como a Netflix encontrou uma solução em expandir esses temas para o Ocidente. Assim, mais títulos dessa categoria podem começar a chegar ao público em geral.

CRÍTICA HISTÓRICA

Não é apresentado qual teoria do fim do mundo está em evidência. Como são muitas essas teorias, não é possível perceber nas cenas, mas há evidências prováveis de que são teorias da própria região.

Uma delas aponta para as épocas de cada Ki, uma delas teria durado até Confúcio. Dez delas teria desaparecido por convulsões da terra, o mar revoltou-se, e seres humanos e animais são destruídos.

Estamos no sétimo sol do ciclo mundial, que vai ser destruído por chamas catastróficas. Parece que essa teoria está presente nas cenas de devastação no início das imagens, demonstrando assim a aplicação dessa teoria Oriental do fim do mundo. Algumas outras lendas acrescentam uma destruição causada por um grande dilúvio, mas não é o que vimos nas cenas principais. Portanto essa teoria estaria descartada da história de, Em Ruínas.

A GANGUE DA DESORDEM

Em seguida uma gangue aparece no vilarejo a procura de um vilão. O problema é que eles causam grande confusão no local até Nam-Sam, o açougueiro interferir e mandar de volta o grupo para seu líder. Uma cena de ação estilo chinês, que sempre aparece nos filmes dessa classe filmográfica toma um espaço considerado. Mas nada que configure cenários inovadores, são cenas bastantes comuns sem efeitos especiais.

A falta de água potável seria a causa dessa luta pela absorvência, e a causa dos conflitos pela vida. Essa mistura de luta e guerra pelo poder vai continuar pelo tempo restante da história. Um grupo que quer dominar o comércio da água potável, e outro que se abriga em um edifício comandado por um milionário, que se apresenta como salvador do mundo. Junto com o doutor Yang, que estava desenvolvendo um antídoto para sobrevivência humana não passar pela morte. Sua própria filha foi cobaia de suas pesquisas, mas ele não consegue concluir sua pesquisa.

Alguns dos homens do exército que sobrevive estão transformados em humanos mortos-vivos, um tipo de zumbi que só morrem quando lhes arrancam a cabeça. Seus corpos resistem a cortes, decapitação e tiros de arma de fogo. Na teoria eles seriam a próxima geração de pessoas resistentes a sobrevivência, com ajuda da ciência médica.

O RESGATE

O restante do filme mostra Nam-Sam indo em resgate de sua sobrinha. Sua vó que também tinha sido recrutada, foi morta durante o trajeto pelo fato de ela ser uma senhora idosa. Sem saber até parte depois do resgate, eles vão adentrar o prédio para salvar os jovens prisioneiros.

Algumas cenas de lutas e mortes violentas são apresentadas, o que considera o filme como violento. Mas a maioria das pessoas estão assistindo-o.

CRÍTICA

O Filme não contém imagens subliminares. Não foram expostos números cabalísticos nem misticismo explícito, como acontece na maioria das películas ocidentais.

A questão da destruição do mundo é pouco explicada nas cenas. Parece que um grande terremoto devastou todo o mundo, restando somente essa comunidade de coreanos. A intenção maior fica no próprio cenário, que você mesmo deve analisar enquanto assiste. Nenhuma teoria é apresentada para explicar o que levou a destruição do mundo, ficando vago esse aspecto. Alguns Longa-metragem ocidentais sempre aponta uma data futura para acontecimentos apocalípticos como esse, mas não é o caso desse roteiro.

Uma das possibilidades, é que os orientais estão apresentando suas ideias de fim do mundo, diferentemente dos ocidentais que já dominam o mercado com grandes lançamentos mundiais há anos.

Se você gosta de categoria apocalíptica, provavelmente vai gostar do enredo.

Alguns críticos encontram possibilidade de em ruínas ter uma continuação, mas percebemos que a deixa nas cenas finais são improváveis. O problema pode ser também pela forma de pensamento dos roteiristas, que não são como os ocidentais quando escrevem. Caso surja uma sequência, pode não ser uma provável continuação desse longa.

Os editores 2024.

João B. Lima 


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